Um músico que dispensa apresentações. O seu talento cedo deu nas vistas. Nos anos 70, incentivado por Luís Villas-Boas dedicou-se à bateria. Estudou no Louisiana e no Hot Club de Portugal. Entre outros cursos e seminários destaca-se um com o baterista Oliver Johnson e outro com Tony Faulkner. Tocou dentro e fora de Portugal em concertos e festivais com algumas figuras mundiais do jazz: Kai Winding, Steve Potts, Mike Karr, John Schröder, Mike Ross, entre outros. Do mesmo modo tem tocado ao lado de notáveis músicos portugueses tais como: José Eduardo, Maria João, António Pinho Vargas, Rão Kyao, Sérgio Godinho, Jorge Palma, Paulo de Carvalho, Carlos do Carmo, Rui Veloso, Vitorino, Carlos Azevedo, Carlos Barreto, João Paulo Esteves da Silva, Nanã Sousa Dias, etc. Participou ainda em sessões com Wynton Marsalis, Al di Meola, Enrico Rava e Chuck Israels. Hoje em dia tem dois combos de Jazz: Bronx Na Mouraria e Longetude 0 e pertence ainda ao Quinteto de Jazz de Lisboa
“Paleka é dos bateristas mais carismáticos em Portugal. A sua longa carreira, a sua forma peculiar e coesa de tocar bateria, com um tempo e uma regularidade na batida (groove) tão própria, fazem dele um exemplo a seguir. Participou no Cascais Jazz, no Festival Internacional de Sevilha com o trombonista Kai Winding, um dos gigantes do jazz ao lado de Gillespie e Monk e no Festival Internacional de Macau. Além de Winding, tocou com Steve Potts, Mike Ross, e Mick Carr. Com Rão Kyao, António Pinho Vargas, Zé Eduardo e Maria João, inscreveu o seu nome ao lado das figuras principais do jazz português. Nos Blues pertenceu à primeira banda de blues portuguesa, a Go Graal Blues Band, esteve com Rui Veloso, vinte e um anos ao lado de Sérgio Godinho, uma proeza de muito poucos músicos, três anos a partilhar os discos e os palcos com Rui Veloso e as apresentações ao lado de Carlos do Carmo, Vitorino, Carlos Mendes, Janita Salomé e Jorge Palma, entre outros, são um bom cartão de visita” (texto retirado do suplemento SE7E, pertencente ao jornal O Primeiro de Janeiro de 21/08/2001)
Participou em vários projectos musicais, como por exemplo: Crepúsculo do Vinho (Kinteto António Ferro), Viagens e Coisas do Fado (Quinteto de Jazz de Lisboa); assim como em vários festivais, destacando alguns: Festival de Jazz de Macau (Kinteto António Ferro), Festival de Jazz Europeu do Porto (3 por 4 com John Schröder), Festival Internacional de Jazz do Algarve (O Quarteto), Guimarães Jazz (Kinteto António Ferro | Ana Alves de Quinteto), Festival Internacional de Jazz de Sevilha (Quarteto de Mike Ross | Kai Winding), 9º e 14º Festival Internacional de Jazz de Cascais.
Kinteto António Franco:
Paleka e Paulo :
Quinteto de Jazz de Lisboa:
Site: Paleka
Este é um dos grandes.
Dispensa apresentações.
É com grande satisfacção que aqui vi falarem deste senhor.
Este baterista é conhecido no seu meio, entre outras coisas, por ter uma postura moral e profissional muitissimo correcto e exemplar.
Dotado de uma musicalidade rara, consegue ser “melódico” apesar da linguagem própia do seu instrumento.
Para alem de manter o tempo de forma infalivel, tem um “groove” potente e uma técnica invejavel.
Este singular músico português tem uma frescura e creatividade verdadeiramente notavel.
– um dos melhores músicos que o país já viu.
É pena não se dar o mais que merecido valor a quem tantas alegrias nos tem dado ao longo destes anos todos.
Um enorme bem haja aos que aqui se lembram dele.
Adoro ouvi-lo tocar!
Grande Paleka.